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Café ajuda a reduzir risco de demência; saiba a quantidade ideal

Antioxidantes, cafeína, bem como fenóis e outros compostos bioativos, presentes no café, têm um efeito protetor no cérebro e reduz risco de demência – iStock/Getty Images
Créditos: BrazilPhotos/istock

Beber duas a três xícaras de café por dia diminui o risco de demência ou derrame, concluíram pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Médica de Tianjin, na China.

O estudo, que examinou a conexão entre o café e a saúde do cérebro, avaliou que o mesmo vale para três a cinco xícaras de chá ou uma combinação de quatro a seis xícaras de ambas as bebidas.

“Descobrimos que o consumo de café e chá, individualmente ou em combinação, está associado a um menor risco de acidente vascular cerebral e demência”, escreveram os autores.

Efeitos positivos do café:

  • Duas a três xícaras de café e duas a três xícaras de chá por dia reduzem o risco de demência em 28%.
  • O risco de acidente vascular cerebral é reduzido em 32% com a mesma quantidade de café e chá.
  • As descobertas aplicam-se ao acidente vascular cerebral, à demência e à demência vascular, mas não à doença de Alzheimer, como destacam os autores do estudo.

Por que o café reduz o risco de demência

Os cientistas avaliaram dados de um estudo britânico de longo prazo conduzido pelo UK Biobank. Cerca de 370 mil pessoas com idades entre 50 e 74 anos foram observadas ao longo de 14 anos.

Para os especialistas, certos ingredientes do café como, por exemplo, antioxidantes, cafeína, bem como fenóis e outros compostos bioativos têm um efeito protetor no cérebro e nas células nervosas e previnem a perda de memória na velhice. Da mesma forma o chá, que também contém cafeína e flavonoides, caracterizada por efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios.

Apesar destas descobertas, os autores do estudo acreditam que são necessárias mais investigações: “Os nossos resultados mostram uma ligação entre o consumo moderado de café e chá e o risco de acidente vascular cerebral e demência. No entanto, resta determinar se o fornecimento de tais informações pode melhorar os resultados do AVC e da demência.”

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