Depois de publicar um vídeo da filha mais nova, de 2 anos, no Instagram, a psicóloga Roberta Massot recebeu mensagens racistas de uma de suas seguidoras. “Se está nas redes sociais, eu falo o que eu quiser”, alegou a mulher ao defender a atitude preconceituosa.
Nas imagens, a filha caçula dizia que gostaria de ir à escola. “Ela tem uma raiz de cabelo um pouco dura, né?”, disse na primeira mensagem. Roberta inicialmente tentou entender a maneira ofensiva como a mulher, que se identifica como pedagoga, tratava as crianças.
“Flor, você expõe sua filha, então as pessoas dão a opinião que quiserem. Se não quer exposição não coloque vídeo, fotos etc. Se está nas redes sociais, eu falo o que eu quiser. Em vez de ficar aqui querendo ou achando alguma coisa, leve suas filhas ao salão e aproveita e tira as melecas delas”, escreveu a mulher.
Roberta — apesar de estar claro que a mulher agressora precisa de ajuda psicológica urgente — fez um boletim de ocorrência. O caso será investigado como injúria racial pela 72ª Delegacia de Polícia de São Gonçalo.
Abaixo, leia o desabafo de uma mãe que viu as filhas de 2 e 9 anos serem ofendidas nas redes sociais:
Racismo é crime previsto pela Lei 7.716/89 e deve sempre ser denunciado, mas muitas vezes não sabemos o que fazer diante de uma situação como essa, nem como denunciar, e o caso acaba passando batido. Clique aqui para saber como denunciar atitudes racistas.
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