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Funcionárias e clientes acusam cabelereiro famoso de assédio

Bruno Dantte, cabelereiro conhecido na internet, está sendo acusado por funcionárias e clientes de cometer assédio sexual. A polícia do Rio de Janeiro está investigando o caso. As denúncias foram feitas no Fantástico.

Funcionárias e clientes acusam cabelereiro famoso de assédio

Sendo referência no tema cabelo natural, ele atendia no Rio de Janeiro e São Paulo. Nas redes, tinha mais de 300 mil seguidores. Antes de desativar todas as redes, ele dava dicas, exibia cortes, tratamentos, oferecia cursos e ainda carregava um discurso de empoderamento feminino. Para muitas mulheres de cabelo cacheado, era um grande sonho cortar o cabelo com ele.

Uma das denunciantes disse que, durante o tempo que fazia um tratamento no salão de Bruno, ele passou a mandar mensagens para ela.

“Ele foi fazer o serviço de corte, foi finalizar, e aí: ‘Vamos tirar foto?’ Falei: ‘Vamos’. Aí ‘vamos tirar foto ali fora’. Aí ele falou para eu pegar nas partes íntimas dele. Eu fiquei: ‘Que está acontecendo?’ Eu falei: ‘Não, falei: claro que não!’ Ele pegou minha mão e colocou nas partes íntimas dele”, relata a vítima.

Com uma outra cliente, o desconforto aconteceu durante o corte: “Quando ele acabou todo o serviço, ele só olhou para a funcionária, falou assim: ‘Eu vou levar ela lá fora’. E aí eu fui andando para elevador, eu falei: ‘Olha, eu tenho que ir embora’”.

No entanto, o elevador não estava funcionando. “Falei: ‘Vou ter que ir de escada’. Ele se colocou na minha frente, impediu a passagem. E nesse momento ele disse que queria me agarrar, queria me dar um beijo, e eu falei que eu não queria. Ele me agarrou de qualquer jeito, ele segurou os meus braços à força, e chegou a machucar, assim, realmente segurou muita força e ele me deu um beijo à força”.

Uma outra vítima relata que foi fazer uma entrevista de emprego com Bruno Dantte, no Rio de Janeiro. Após a conversa, aceitou uma carona dele. Bruno insistiu que seria melhor para ela ir até a porta da casa dele e de lá solicitar um carro por aplicativo. “Ele pegava minha mão, assim, ficava colocando nele e ficava falando que ele era muito bom, que ele era muito gostoso, e por mais que eu falava e eu falava assim: ‘Não quero, eu não quero’”. Depois do ocorrido, ela desistiu do emprego.

Veja também: Cabeleireiro é preso suspeito de estuprar mulher deficiente mental

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