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Britânico resgata 200 cães e gatos do Afeganistão

Em meio à crise humanitária que se instalou no Afeganistão nas últimas semanas, o ex-fuzileiro naval britânico, Paul Farthing, resgatou centenas de animais do abrigo que mantinha na capital Cabul. A decisão foi anunciada pelo Secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, que permitiu o transporte de cães e gatos resgatados.

O episódio despertou um caloroso debate sobre o impasse que envolve milhares de cidadãos afegãos que tentam deixar o país desde a volta do Talibã ao poder.

Isso porque, inicialmente, o governo britânico se manifestou contra a decisão do ex-soldado, que era responsável pela instituição de caridade Nowzad Dogs, voltada ao resgate de animais no país.

Ex-soldado britânico resgatou 140 cães e 60 gatos de abrigo – Nowzad/Divulgação

Antes de chegar à capital britânica, Farthing enfrentou uma série de barreiras diplomáticas que o impediram de resgatar os funcionários que atuavam no abrigo. Prestes a conseguir acesso ao aeroporto, o ativista foi barrado na entrada do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, até então sob controle dos Estados Unidos – por conta de uma mudança na documentação necessária.

Com a repercussão, o ministro da defesa britânica manifestou apoio ao resgate dos trabalhadores da Nowzad e dos animais, mas que a “prioridade” no momento “são as pessoas e não os animais de estimação”. Apesar dos esforços, apenas os animais foram liberados pelas autoridades.

Ação divide opiniões 

A campanha do ativista britânico também foi alvo de críticas já que o mesmo esforço poderia ter sido realizado para resgatar afegãos hoje sob controle do Talibã. Segundo o Daily Mail, cerca de 1.100 afegãos que ajudaram os britânicos foram deixados no país.

De acordo com o Ministério da Defesa, o ativista está a caminho de Londres com cerca de 140 cachorros e 60 gatos. “Pen Farthing e seus animais de estimação foram assistidos por meio do sistema no aeroporto de Cabul pelas forças armadas do Reino Unido.”

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